
Foto: Dion Lee, Tibi, Sandy Liand e Tom Ford (Reprodução/Vogue Runway)
Esqueça aquela ideia de que as peças cargo devem ser usadas apenas no streetwear de forma despojada, a NYFW veio para mostrar que roupas utilitárias podem — e, às vezes, devem — ser chiques. A fórmula que nos foi apresentada nessa temporada foi uma série de calças, bermudas e saias em tons neutros e combinadas com alfaiataria, resultando em um combo estiloso e muito interessante.

Foto: LaQuan Smith, Marni, Prabal Gurung e Aliétte (Reprodução/Vogue Runway)
Já era de se esperar que os tons saturados e quase neon fossem ficar para a primavera/verão 2023, certo? Ainda estamos vivendo e experimentando novos tempos de liberdade e as roupas sempre vão refletir isso. Em muitos desfiles como Marni, Prabal Gurung, Aliétte e LaQuan Smith vimos uma explosão de cores vivas e muitas combinações otimistas.

Foto: Tom Ford, Nili Lotan, Theophilio e Michael Kors (Reprodução/Vogue Runway)
Partindo do princípio do Night Luxe, no que depender da semana de moda de Nova York, veremos muitos vestidos e conjuntos extravagantes que se apoiam, especialmente, em brilhos e paetês. Por aqui já estamos preparadas para um mini revival da década do disco nights e extravagância dos anos 80.
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Foto: Peter Do, Tory Burch, Khaite e Altuzarra (Reprodução/Vogue Runway)
Uma das tendências de moda que mais temos visto durante as últimas fashion weeks é a valorização da alfaiataria urbana, ou seja, é prática, despojada, fashionista e consegue atender todos os públicos — afinal, estamos falando de visuais atemporais com calças, blazers e bermudas.

Foto: Coach, Batsheva, Ulla Johnson e Carolina Herrera (Reprodução/Vogue Runway)
Mangas bufantes, vestidos rodados, golas e sapatos de boneca, tudo isso apareceu com uma certa frequência durante a NYFW. Apenas de carregar um mood muito romântico e nos levar para um passeio em um antiquário vintage, muitas das peças vieram acompanhadas de elementos modernos, tais como algumas luvas coloridas — que vimos no desfile da Batsheva —, ou recortes estratégicos.

Foto: Tomy Hilfiger, Puma, Tanya Taylor e Beatrice .b (Reprodução/Vogue Runway)
Parece que não é só por aqui que estamos vendo uma maior valorização dos tons de verde e amarelo. Durante a NYFW muitas marcas investiram no tão comentado combo “Brasilcore” — entre elas estão nomes como Puma e Tomy Hilfiger. Apesar de não estarem ligadas, necessariamente, com a pegada do futebol, camisas de time e tudo o que engloba essa estética, não pudemos deixar de notar uma boa porcentagem dessas cores nos desfiles.

Foto: No Sesso, Christian Cowan, Elena Velez e NIHL (Reprodução/Vogue Runway)
Já faz um tempo que comentamos sobre estéticas como o Subversive Basics ou o Sculptural Styling e, mais uma vez, elas surgem como uma das grandes tendências de moda do momento. A ideia é apostar em looks que se moldam ao corpo de forma que se assemelhem aos visuais que vemos em filmes sobre um futuro distópico tanto de maneira mais gótica — como a novata Elena Velez apresentou em seu desfile —, ou sob uma perspectiva mais divertida, como fez Christian Cowan. Devemos admitir que não é para todos, afinal, essa ideia abstrata e conceitual é ousada e entorta narizes com frequência.
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Foto: Proenza Schouler, Bevza, Ulla Johnson e PatBo (Reprodução/Vogue Runway)
Essa é a temporada das franjas, cordas, rendas e bordados — quanto mais, melhor! E não importa em qual peça, seja nas saias, em croppeds ou em vestidos, a primavera 2023 promete looks com muitos ornamentos feitos à mão.

Foto: Prabal Gurung, Maryam Nassir Zadeh, Priscavera e Tory Burch (Reprodução/Vogue Runway)

Foto: SC103, Eckhaus Latta, Barragán e Collina Strada (Reprodução/Vogue Runway)
Não, ela ainda não foi embora, a cintura baixa — ou média — permanece sendo o centro das atenções e ainda não está pronta para voltar a dividir espaço com a sua versão mais alta. Além disso, ela ainda continua muito bem acompanhada de calças, bermudas e saias bem largas, provando que a estética Y2K continuará em alta por mais algum tempo.
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