Pijama, chinelo havaianas, conjunto de moletom e roupas emprestadas do meu irmão. Meu estilo mudou na pandemia e desde o início do isolamento social esse foi o meu estilo de home office na maioria dos dias.
Muita coisa mudou desde então: comecei a dar mais valor aos pequenos negócios, já que eles foram os mais prejudicados com a insegurança econômica. Tive a percepção de que eu preciso de menos roupa do que imaginava, comecei a colocar o conforto em primeiro lugar e o principal: me dar conta de que eu não me encaixo mais no meu guarda roupa, ou seja, não me vejo mais em minhas próprias roupas.
Sobre essa mudança, eu não sei se é pelo fato de ter usado roupas super confortáveis por tanto tempo ou se comecei a ver mais filmes onde me identificava com o estilo de algumas personagens. Também não sei se é porque aconteceu uma reflexão geral sobre o assunto – inclusive, grande parte das pessoas que eu conversava se sentiram incomodadas com algum coisa ou outra no seu guarda roupa ou estilo pessoal.

Foto: Foto: (um spoiler de dois looks que eu me identifiquei nas séries que assisti recentemente.)
Antes de escrever o texto para o post em que apresentava a minha ideia de vender todo meu armário e mudar de estilo radicalmente pela primeira vez na vida, eu não sabia o que esperar. Tive medo de como as pessoas receberiam o projeto, mas assim que o post foi publicado, recebi dezenas de mensagens falando que o sentimento de mudança era o mesmo e que queriam acompanhar todo o projeto. Isso me deixou ainda mais confiante e empolgada.

Eu não poderia fazer outra coisa a não ser chamar duas stylists que eu confio muito no trabalho para conversar sobre esse novo rumo do estilo pessoal durante e pós pandemia. A primeira delas, Beta Weber, você já deve ter visto em alguns dos nossos stories sobre semana de moda, fala sobre o processo de reflexão e revisão de prioridades nesse período de transição.
